CERATOCONE – Acompanhamento

Aproximadamente 70% dos ceratocones ou não apresentam progressão ou tem mínima piora com o tempo, entretanto os 30% restantes costumam piorar progressivamente. A progressão do ceratocone reflete em piora na quantidade e também na qualidade visual.

 

É muito importante diferenciar se o ceratocone esta estável ou piorando, isso é possível através da avaliação do grau e principalmente exames complementares como a topografia, que verifica a curvatura da córnea e a paquimetria que verifica a sua espessura.

 

PROGRESSÃO DO CERATOCONE DEMONSTRADO ATRAVÉS DE AUMENTO DA CURVATURA DA CÓRNEA EM SUA PORÇÃO INFERIOR.

PROGRESSÃO DO CERATOCONE DEMONSTRADO ATRAVÉS DE AUMENTO DA CURVATURA DA CÓRNEA EM SUA PORÇÃO INFERIOR NA TOPOGRAFIA EM EXAMES REALIZADOS EM 03 DIFERENTES OCASIÕES.

 

A periodicidade da avaliação depende de uma série de fatores como a suspeita de progressão, severidade da doença, idade e visão. Podendo ser trimestral ou mesmo anual. A CEVIPA OFTALMOLOGIA proporciona a possibilidade de você realizar seus exames no momento de sua consulta, no mesmo local físico, valorizando o seu tempo e evitando retornos adicionais.

 

Com o advento do CROSSLINKING corneal, é possível enrijecer a córnea, evitando alteração em sua curvatura e consequente progressão, estando indicado apenas nos casos em que haja comprovação desta piora.

 

Com um diagnóstico precoce, podemos evitar piora do ceratocone e manter uma boa visão na grande maioria dos casos, desde que haja uma acompanhamento adequado. Nestas situações, se houver progressão, haverá detecção sem graves repercussões visuais, possibilitando o tratamento adequado.

 

Casos de ceratocones moderados e avançados devem ter um rigor ainda maior no acompanhamento, pois nestas situações apesar da córnea já estar comprometida, visamos em primeiro lugar, evitar que piore ainda mais e em segundo buscar uma melhora visual, que pode ser obtida com uso de óculos, lentes de contato gelatinosas, rígidas, esclerais, implante de anéis estromais, transplante lamelar de córnea ou transplante total (penetrante), dependendo da severidade encontrada na córnea.

 

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Agora que você já sabe da importância do acompanhamento adequado, siga as orientações de seu oftalmologista!

 

Dr. Michel Rubin

Membro da Sociedade Brasileira de Ceratocone.

 

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